Cazuza eternamente

A obra de um dos maiores artistas de todos os tempos, o "poeta do rock" 

Daiara Baldoni e Pâmela Lorentz

 

Para ele, o tempo nunca parou. Polêmico, ousado, bissexual assumido, e por fim, portador do vírus HIV. A vida de Cazuza sempre foi um espetáculo aberto a todo o tipo de público.

 

Revelado como o poeta do rock, o artista compôs sucessos imortalizados tanto em sua voz, como na de gigantes da música brasileira. Até Caetano Veloso foi conquistado pelas letras, ora empolgantes, ora deprimentes do cantor também conhecido como "o exagerado".

 

Paixões platônicas eram transformadas em melodias como “Todo amor que houver nessa vida” e “Codinome Beija-flor”.

 

Mas não foram só as paixões de Cazuza que fizeram história. Em suas letras, a política era um tema escancarado.

 

No Rock in Rio de 1985, o cantor fez história ao narrar aos milhares de presentes a vitória de Tancredo Neves, primeiro presidente eleito através do voto direto. Ao cantar “Pro dia nascer feliz”, sua frase marcou uma das edições mais famosas do evento: “que o dia nasça lindo pra todo mundo amanhã. Um Brasil novo e com a rapaziada esperta!".

 

Em 1988, a música “Brasil”, foi interpretada na voz de Gal Costa e virou um dos grandes sucessos como tema de abertura da novela Vale Tudo.

 

Mesmo lutando contra a aids, Cazuza não deixou de produzir e lançou mais três álbuns. Artista consagrado, em apenas nove anos de carreira, o "poeta do rock" deixou 126 canções gravadas, 78 inéditas e 34 para outros intérpretes.

 

 

 

Tópico: Cazuza eternamente

Não foram encontrados comentários.

Procurar no site

Tags