Camisa canarinho mostra evolução e tendência

Camisas da seleção brasileira de futebol mudaram bastante desde a Copa de 1930                  

Por Pablo Estanislau e Daniel Ottoni
 

A seleção brasileira de futebol é conhecida, mundialmente, pela camisa amarela. Uma alusão ao pássaro canarinho, de cor amarela e vibrante. O time brasileiro é o único a disputar todas as Copas e a ganhar cinco vezes o torneio.

O que poucos sabem é que o Brasil já disputou diversas competições, incluindo Copas do Mundo, com uniforme branco, bem diferente do que estamos acostumados.

O escudo da camisa era de outra entidade: a CBD, Confederação Brasileira de Desportos, que acabou se transformando na atual CBF (Confederação Brasileira de Futebol), em 24 de setembro de 1979.

O material das primeiras camisas da seleção brasileira era condizente com os investimentos no esporte no período. O pano prevalecia. A camisa era simples, apenas com  o escudo da entidade e o número do jogador nas costas.

Com o passar dos anos, inovações foram feitas. Muitas surgiram pelo desenvolvimento da tecnologia e do maior número de materiais disponíveis. Muitos destes elementos favorecem uma melhor performance. Muitas camisas são feitas de materiais mais resistentes, que podem suportar os constantes puxões que acontecem durante as partidas.

A globalização facilitou o conhecimento do que se passava fora do país e o contato entre os fornecedores.

Uma alteração constante nos uniformes foi o número de estrelas acima do escudo, simbolizando o número de títulos conquistados.

Mas nem todas chegaram a ser aprovadas pelo povo brasileiro. Alguns detalhes e formatos não agradaram à todos.

O que era novidade, virou tendência e, atualmente, toda seleção de futebol tem sua camisa produzida por uma grande empresa de material esportivo. Novos designs, cores e materiais são testados e usados nos uniformes dos mais variados selecionados, independente de localidade e posição no ranking da FIFA.