Darkly, Darkly, Venus Aversa

27-04-2011 08:41

Cradle of Filth lança álbum focado na ascensão da vampira Lilith na modernidade

Por Rafael Rocha - JRM7A

Darkly, Darkly, Venus Aversa é o nono álbum de estúdio da banda inglesa de metal extremo Cradle of Filth, lançado em 1° de novembro de 2010. Uma novidade no disco é a volta de uma voz feminina, com a vocalista, Lucy Atskin e a tecladista e backing vocals, Ashley.

O álbum remete ao clima pesado da banda com toques de erotismo, satanismo e vampirismo. A imagem da capa refere-se à Lilith que depois de algumas aparições em outros discos, ganhou um só para ela. De acordo com o Livro de Nod, seria a primeira vampira.

Há quem diga que ela seria uma anja criada por Lúcifer para tentar conquistar Adão, sendo recusada, ela se transformou em um demônio. Com isso a história do álbum é focada no ressurgimento de Lilith na sociedade moderna como uma divindade.

O álbum traz algumas novidades no estilo do Cradle of Filth, contando com a baladinha Forgive me Father (I have sinned), soando bem comercial. Porém, não deixa de ser uma ótima canção.

Outra mudança na banda é na trupe de Dani Filth, com a saída da tecladista Sara Jezebel, Ashelley Allyllon assumiu seu lugar e também como backing vocal.

Venus Aversa conta com 11 faixas, que começam com The Cult of Venus Aversa, faixa de abertura bem gótica, seguida de batidas bem pesadas até o final em Beyond the Eleventh Hour. A aterrorizante The Persecution Song faz jus à fase da banda. Lembrando bastante a música The Death of Love.