Tudo muda o tempo todo

24-03-2011 12:43

 Por Luiza Vianna

O mundo está em transformação, e junto com ele o modo das pessoas comunicarem

 

O mundo está mudando. E o jornalismo também. Os meios de comunicação estão se adaptando e procurando compreender as novas mídias e as transformações ajustadas por elas. Estamos na ‘era digital’, onde o jornalismo está se tornando bidirecional e simétrico. Nessa nova ‘era’ o emissor se torna o receptor, e vice- versa. Hoje, qualquer pessoa com um computador em mãos, pode compartilhar conteúdo, se tornando divulgadora de fatos. É um novo meio da notificação de informações, gerada por repórteres – cidadãos. Produção e veiculação de notícias agora seguem juntas. A grande mudança é que antes as pessoas liam, hoje elas trocam informações. 

 

O jornalismo tradicional está se adequando às novas tendências. A internet está tomando o espaço dos outros meios, como os jornais, revistas e TV, pois ela é a mídia com maior responsabilidade pela inclusão social. Jornalistas perdem muito se distanciando das mídias sociais. Através delas, é possível uma maior acesso a várias fontes e várias informações. Estas podem ser apuradas e completar uma cobertura. A facilidade de encontrar informações decorre em alguns impasses, como falta de credibilidade da fonte. E a função de confirmar pertence ao jornalista.  

 

Tendo acesso as mídias sociais, o jornalista não fica fixo somente a sua cidade, pois ocorrem grandes trocas de informações com pessoas distantes. Desse modo ele adquire mais dados de outros lugares. Além dos usuários dessas mídias divulgarem fatos que podem ser utilizados por jornalistas, os próprios comunicadores conseguem dividir o que produzem e pautarem os colegas.

 

Com a aparição dessas novas mídias, que proporcionam grande interação através da Internet, os meios de comunicação inseriram novos hábitos no modo de se fazer o jornalismo. As mídias sociais estão transformando não somente o jornalismo, mas a maneira de interação entre as pessoas. A novidade destas mídias para o jornalismo é a possibilidade das pessoas comentarem e opinarem o assunto em pauta.  É primordial para um jornal utilizar essas novas ferramentas sociais é a compreensão destas. Assim, surge um método de como usá-las e qual a melhor tática para atingir o público-alvo. 

 
O crescimento das mídias sociais acarretou no surgimento de várias oportunidades, mas com isso vieram também alguns problemas. Um exemplo é o ‘Twitter’, conhecido por sua instantaneidade, isto é, qualquer pessoa divulga a qualquer hora comentários em um espaço para 140 caracteres. Apesar dessa instantaneidade, essa rede social já prejudicou profissionais da área da comunicação, exonerados de alguns veículos por comentários julgados desnecessários.

 

Especula-se muito sobre o fim do jornalismo impresso, mas a tecnologia das mídias sociais não transformará o modo de se escrever uma matéria em um jornal. Isso se deve ao fato do jornalista precisar ir atrás e entrevistar as fontes, além de uma ótima apuração. Ainda existe lugar para a mídia tradicional, pois as pessoas necessitam de credibilidade nas informações. As mídias tradicionais não estão acabando, o que está acontecendo na comunicação é a famosa convergência midiática. Os jornais não conseguiram permanecer no mercado se não houver a versão online dos mesmos.

 

O importante nessa ‘era digital’ é ficar atentos a tudo que está acontecendo de novo, livre de preconceitos e aberto às transformações.

 

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