
Riscando o salão
Se as pessoas no antigo Egito dançavam, por que você também não pode balançar o esqueleto?
Por Fernanda Carvalho e Guilherme Reis
A dança está associada a humanidade desde de sempre. Obviamente não da forma que conhecemos hoje. No antigo Egito as pessoas dançavam para agradecer a deusa Osíris. Na África as tribus buscavam nos movimentos corpóreos formas de agradecer as entidades divinas e a natureza. Na verdade até os dias de hoje a dança está presente nos rituais religiosos.
Os anos foram se passando e o que era um espetáculo de cunho sagrado passou a ser arte. Os grandiosos bailes nas cortes francesa e inglesa eram regados à dança. O reinado de Luis XIV é famoso pelas festas onde a dança a dois tinha grande importância. A partir daí as diversas formas de dançar a dois foram sendo aperfeiçoadas e fomentando a dança de salão.
Nas américas ela chegou nos braços do colonizadores, e como era de se esperar foram influenciadas pelos ritmos europeus unidos aos ritmos que aqui já existiam.
No Brasil a dança de salão faz sucesso e apresenta uma “cartilha” variada de danças para que quer sair balançando o esqueleto por ai. As danças brasileiras mais comum são: Forró, Lambada, Samba de gafieira, Samba-pagode, Samba rock, Soltinho, Maxixe.
Além de ser uma das sete artes, a dança também serve como meio de integração, social, identidade cultural e também como exercício. Muitas vezes é associada a educação física.
Em Belo Horizonte existem escolas de dança de salão, qualquer pessoa pode entrar na roda e dançar. Não é preciso ser um dançarino. O principal é a expressão corporal e a diversão. A dança é democrática.