Redes sociais no jornalismo

17-03-2011 08:56

Por Rafael Rocha 

O fazer jornalismo se adapta a internet e redes sociais e trabalha com os meios



O jornalismo hoje enfrenta constantes mudanças, diante disso, é preciso se adaptar ao mundo digital da internet. O jornalismo de “mão-única” não existe mais, a interatividade está se tornando cada vez maior, ao ponto de qualquer pessoa poder criar e passar informações. A internet permite uma interatividade sem limites, durante programas as pessoas podem participar de enquetes, comentar uma notícia, criticar e até mesmo corrigir alguma informação. Por isso a notícia passa a ter uma vida maior, não morrendo após a sua publicação.

Hoje a internet permite a qualquer pessoa ser produtora e consumidora de produtos e informação. Com isso sites, blogs, e as redes sociais tornam a sensação de pessoas famosas e, principalmente, anônimas. Diante de um determinado fato, como por exemplo, o blogueiro iraniano que postou vídeos do que estava acontecendo no país, digamos que, é uma forma da se expressar.

A internet torna isso possível e de uma maneira bem forte, principalmente em casos importantes, como conflitos, mostrando para o mundo o que as pessoas estão passando e sofrendo, quando a mídia local e a própria população fica sem “voz” e não consegue “pedir ajuda”, a internet e as redes sociais se tornam um ótimo mecanismo para que a população possa mostrar o que realmente esta acontecendo. No fato do iraniano, ele acabou ajudando grandes jornais internacionais com informações exclusivas.

Mas, a contemplação da chegada da internet e as redes sociais trazem benefícios e malefícios para a informação. Vejo mais benefícios que tudo se a internet fosse utilizada da melhor maneira possível, pois não tem como falar que é perfeito, como nada vai ser. Sempre encontraremos coisas erradas, roubos, crimes cibernéticos e as famosas piadas.

Por isso é importante sempre verificar a veracidade de blogs e sites desconhecidos para não pegar uma informação errada e sair divulgado pelos jornais. Por meio de blogs e redes sociais é possível criar uma falsa notícia, com bons argumentos e fatos que levam a enganar pessoas menos informadas e até os grandes veículos de informação. Uma mentira falada várias vezes acaba tornando realidade esta famosa frase baseia-se bem para o “Cala boca Galvão”, criado por blogueiros, moda no twitter, que acabou tornando-se em uma notícia muito bem trabalhada sobre um pássaro em extinção da fauna brasileira. Essa brincadeira acabou tomando enormes proporções sendo transmitida em jornais e telejornais estrangeiros, com a maior seriedade.

Como também aconteceu no caso do baoto do terremoto em São Paulo, no ano de 2008. Após uma tuitada de um suposto tremor em São Paulo, os principais portais brasileiros começaram a passar a informação e até entrevistar pessoas pelo Twitter, no final o tremor durou 5 segundos e não fora suficiente para causar estragos. Nas redações apareceram até imagens de rachaduras.

A internet faz parte da vida do cotidiano das pessoas hoje, não tem como negar isso. Mas para o jornalista é fundamental que ele tenha a cabeça aberta para esse novo modo de fazer jornalismo, sabendo utilizar as redes sociais e internet a seu favor. Também é necessário que ele saiba utilizar todas as mídias. Pois não é só por meio da internet que pessoas comuns podem enviar uma notícia, hoje celulares e aparelhos portáteis também são meios utilizados para isso. Então, o jornalista e meios de comunicação devem saber utilizar, para poder informar por estes mecanismos também.

Como se falou da morte dos jornais quando surgiu a internet, muito se teme desses blogs e redes sociais tomarem o espaço dos jornais, inclusive na internet. A meu ver, assim como os jornais para não morrerem, é preciso se adaptar com as novidades e trabalhar com elas da melhor maneira. Assim como está acontecendo de cada vez mais os veículos de informação utilizar a interatividade pela internet.

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Data: 23-03-2011

De: Stephanie Zanandrais

Assunto: como se adaptar

Rafael,

Se a rádio não morreu com a TV e a TV e o impresso não morreram com a internet. Como deve ser feita essa adaptação dos jornais online em relação aos blogs? E de certa forma apocalíptico assim?

Data: 25-03-2011

De: Rafael

Assunto: Re:como se adaptar

Stephanie,

Tudo na vida quando surgem novidades e novas tecnologias se resume na questão de saber retirar o melhor dessas novidades e adaptar de acordo com o trabalho. Assim como jornais, e as grandes mídias criaram sites e redes sociais, para atender o internauta e o leitor.

Além de ser difícil de um jornal que já tem sua credibilidade e público, perder audiência para blogs desconhecidos. Mas diante dos blogs, os jornais consagrados, para não perder o internauta e fazer com que ele saia de seu site e busque informações em outros blogs, a ideia de criar blogs para seus jornalistas, colunistas e outros, como faz o site ESPN, assim, o internauta não vai deixar de acessar sites de jornais conhecidos e se perder em blogs desconhecidos, tendo informação de qualidade e com credibilidade.

Data: 23-03-2011

De: Lorena

Assunto: Mídias Sociais

Rafael,

O texto ficou ok, assim como a publicação. Mas faça sempre uma revisão cuidadosa do texto, pois pequenos deslizes podem comprometer a credibilidade da informação.

Também evite aspas no texto. Denota a falta de um vocabulário capaz de expressar com exatidão uma ideia ou informação.

Minha pergunta: cite exemplos de utilização das redes sociais por jornalistas nos casos do Tsunami e do Oriente Médio.

Data: 23-03-2011

De: Rafael Rocha

Assunto: Re:Mídias Sociais

Alguns jogadores de futebol que atuam no Japão relataram pelo Twitter, o momento do terremoto. Alguns também conversaram com a família pela rede social, falando de sua situação no país.

Pela imagem https://extra.globo.com/incoming/1264099-beb-78e/w448/jorgewagner.jpg pode ser conferido algumas mensagens do jogador Jorge Wagner, pelo Twitter. Com isso, os jornalistas utilizavam dessas informações para criar notícias e até mesmo conversar e buscar informações sobre o país com os jogadores, como aconteceu com o site Superesportes.

No caso do oriente médio, um iraniano em seu Facebook começou a postar vídeos de um protestos, um desses vídeos foi da cantora Neda, baleada durante o protesto, simplesmente pela sua presença. O que também aconteceu aqui foi da CNN utilizar essas imagens na sua programação, mostrando para o mundo, o que estava "escondido" no Irã.

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