Rede Social: colabore, mas não cometa gafes
Jornalismo Colaborativo exige bom senso e apuração das informações
Por Flávio Souza
Seja pessoal ou profissionalmente, é possível nas Redes Sociais uma interação em tempo real. De maneira surpreendente se aproxima as pessoas do que acontece em todo mundo, seja pelas afinidades ou interesses diversos, compartilhar dados ou colaborar.
Surgiu assim o jornalismo colaborativo, uma troca que enriquece as redações. O planeta divide hoje conteúdos que antes demoravam dias e ainda não teríamos acesso. Um acontecimento é atualizado na internet por segundos. Fatos mundiais são divulgados em tempo real com detalhes.
Existem jornalistas que ganharam direito de expressão online, Ricardo Noblat é um deles. Jornalista político, de carreira consagrada, com passagens em veículos de prestígio, desde 2004, no ar com o Blog do Noblat, dialoga, expõe ponto de vista e aborda temas polêmicos como a crise do mensalão.
Todavia, o uso de plataformas digitais pode ser uma armadilha e deve ser feito de maneira responsável, especialmente quando o foco é profissional. Noblat passou por uma saia justa. Em Fevereiro de 2009 o jornalista através de uma única fonte denunciou um caso de xenofobia contra uma brasileira que vivia na Suíça.
A notícia ganhou repercussão nos principais veículos de imprensa. Porém, Paula Oliveira, 26 anos, advogada e filha de um assessor político, na verdade foi desmascarada e ficou comprovado que não estava grávida no momento da possível agressão e o caso se tratava de uma mentira.
Na rede não tem espaço a gafes e regras de etiqueta são sempre bem vindas. Muitas vezes um erro pode ser irreversível e uma pequena frase ganha dimensões gigantescas e incontroláveis.
Espaços de socialização exigem ética e saber lidar com diferentes gerações e aos jornalistas cabe o cuidado de apurar o conteúdo oferecido.
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