Realidade distorcida em Bastardos Inglórios

17-10-2011 21:57

 

Filme mistura recursos de diferentes épocas

 

Por Flávio Tavares - JRN7A2

 

 

Bastardos Inglórios, originalmente “Inglourious Basterds”, lançado em 2009, tem roteiro e direção de Quentim Tarantino.

 

Os principais personagens do filme são vividos por Brad Pitt, que interpreta o tenente judeu Aldo Raine, Christoph Waltz, o coronel nazista Hans Landa, e Mélanie Laurent, a Shoshanna Dreyfus que teve sua família morta pelos nazistas.

 

O filme se passa durante a Segunda Guerra Mundial, retratando a luta dos judeus contra os nazistas na França tomada por Hitler e seus seguidores.

A trama começa na cena em que a família da menina Shosanna é morta quando o coronel Hans Landa ordena que seus soldados atirem no piso onde estavam escondidos embaixo.

 

A violência neste filme, algo comum em outros títulos do diretor, como Kill Bill e Albergue, é reconhecida pelo mesmo, que em entrevista sobre a trama afirmou que a considera uma questão de estética do seu estilo como artista, já que o cinema é arte.

 

Um outro ponto que deixa o filme ainda mais interessante à primeira vista é o bom trabalho feito pelos atores. Brad Pitt com seu sotaque diferente não foi como de costume o grande destaque do filme, mas, como todo o astro de uma trama, teve o melhor final entre os personagens principais.

 

Destaque mesmo para quem inclusive ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante pelo papel do coronel Hans Lada, vivido pelo ator Christoph Waltz, que de maneira brilhante deu vida ao personagem cheio de cinismo. Hans é daqueles que chega no momento em que os outros menos esperam e deixa todos desconcertados até conseguir o que quer.

 

Quentin Tarantino buscou na Segunda Guerra Mundial um contexto para misturar suas ideias com toda sua criatividade de costume.

 

Além da história de guerra com toda sua característica que ficou marcada por Hitler e o nazismo, com figurino e tudo mais seguindo a risca, é perceptível, por exemplo, uma trilha sonora com músicas não tão antigas como as dos anos 40, época a qual o filme remete.

 

Outro exemplo, que é o mais curioso do filme é a forma como o ditador Adolf Hitler morre junto com seus seguidores. Segundo conta a história sobre a morte do fuhrer, ele teria cometido suicídio junto com sua esposa em Berlim, em 30 de abril de 1945, quando o exercito soviético tomava a capital da Alemanha.

 

Outras versões são defendidas, como a de que ele teria fugido para a América do Sul, onde acabou falecendo de uma doença incurável. Verdade é que entre as versões existentes, Tarantino resolveu criar a sua.

 

Crítica do filme Bastardos Inglórios por Flávio Tavares by Jornalismo

 

CURIOSIDADES:

- O ator Leonardo DiCaprio foi cogitado para ser o protagonista do filme.

- O roteiro do filme já estava sendo trabalho do Tarantino antes de começar a filme Kill Bill 1.

- O filme foi o maior sucesso de bilheteria do diretor desde Pulp Fiction, em 1994.

- O ator David Krumholtz participaria do filme, mas teve de deixar o papel devido ao seu cronograma. Samm Levine assumiu o personagem.

 

FICHA TÉCNICA:

Título Original: Inglorious Basterds.
Origem: Estados Unidos / Alemanha / França, 2009.
Direção: Quentin Tarantino.
Elenco: Brad Pitt (Aldo Raine), Mélanie Laurent (Shosanna Dreyfus), Daniel Brühl (Fredrick Zoller),  Christoph Waltz (Coronel Landa), Denis Menochet (Pierre Lapadite), Diane Krueger (Bridget von Hammersmark), Gedeon Burkhard (Wilhelm Wicki), Til Schweiger (Hugo Stiglitz), Martin Wuttke (Adolph Hitler), Eli Roth (Donny Donowitz), Sylvester Groth (Joseph Goebbels).
Roteiro: Quentin Tarantino.
Produção: Lawrence Bender.
Fotografia: Robert Richardson.
Edição: Sally Menke.
Duração: 162 min.

 

SAIBA MAIS:

-  Site oficial do filme 

- Página dedicada aos trabalhos do diretor

- Página do filme no IMDb

 

LEIA MAIS:

- Crítica da revista Veja
- Entrevista com o diretor no G1
- Bastidores do filme

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Tópico: Realidade distorcida em Bastardos Inglórios

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