Praça cheia de cultura
Por Éber Vaz
Prédios antigos da praça da Liberdade passam a fazer parte de um grande circuito cultural
Morar em Belo Horizonte é viver em uma cidade que respira cultura. A capital mundial dos bares vem ganhando, mais intensamente nos últimos anos, um diversificado arsenal de opções culturais como, por exemplo, o Circuito Cultural Praça da Liberdade.
O projeto foi desenvolvido pelo Governo do Estado de Minas Gerais, em 2003, e implantado, em parceria com empresas da iniciativa privada. A medida está transformando as antigas sedes dos órgãos públicos, que ficavam na Praça da Liberdade, em museus e centros culturais. Ao todo, o Circuito deverá contar com 12 espaços.
Atualmente, já estão em funcionamento o Arquivo Público Mineiro, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, o Espaço TIM UFMG do Conhecimento, o Museu das Minas e do Metal, o Memorial Minas Gerais – Vale , o Palácio da Liberdade, o Museu Mineiro e o Centro de Arte Popular – Cemig. Ainda serão implantados a Casa Fiat de Cultura, o Centro Cultural Banco do Brasil, o Inhotim Escola e o Museu do Automóvel.
Visualizar Circuito Cultural em um mapa maior
O Projeto Arquitetônico
Uma das preocupações por parte dos idealizadores do projeto foi a preservação das características arquitetônicas da Praça da Liberdade e dos prédios ao entorno. As construções são repletas de símbolos e noções do eclético, do art décor, do modernismo e do pós-moderno.
De acordo com a arquiteta Jô Vasconcelos, uma grande preocupação do projeto foi verificar como transformar os espaços para atender aos novos objetivos sem descaracterizar a riqueza arquitetônica dos prédios, que são tombados pelo patrimônio histórico. Para ela, o Circuito Cultural Praça da Liberdade será o maior centro cultural do Brasil.
Circuito de problemas
Apesar dos benefícios anunciados e divulgados pelo Governo, o Circuito já enfrentou problemas estruturais em seu processo de implantação. A demora na entrega dos espaços é uma das principais reclamações feitas pela sociedade. Além disso, questões como o preço dos ingressos cobrados em alguns dos centros culturais e os impactos da área também têm gerado desconforto no público.
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