Praça Sete a Praça do Povo

Seja na capital ou no interior, mineiros adoram uma praça. É nela que as pessoas se encontram para bater papo, rir, beber, dançar ou trabalhar.

Por Bruno Menezes, Gabriela Francisca, Lucas Souto, Marcos Vinicius e Poliana Abreu

Concentração da diversidade belo-horizontina, a Praça Sete é mais do que uma praça convencional onde é possível verificar a multiplicidade dos “Brasis” decorrente de uma nação miscigenada. Do luxo ao lixo, da MPB ao Rap, da pregação do pastor, da serenidade das flautas aos gritos por um Brasil melhor, mais justo, sem corrupção e na luta por um salário mais digno, o espaço para manifestações também é palco para as eletrizantes noites ao som do Soul.

Pouca gente sabe, mas nem sempre ela se chamou Praça Sete de Setembro. Originalmente o seu nome era Praça Doze de Outubro e se engana quem pensa que o nome era uma homenagem à padroeira do Brasil, Nossa Senhora da Aparecida. A denominação foi uma referência ao descobrimento das Américas, que se deu, aproximadamente, em 12 de outubro de 1492.

Marco na história, o obelisco, conhecido popularmente como pirulito da Praça Sete é um monumento de celebração aos cem anos de Independência do país. Foi doado pela Capela Nova do Betim, atual município de Betim, em 1922, quando a praça teve o seu nome modificado. Porém, a obra só foi inaugurada em 1924, pelo então governador Olegário Maciel, a principio no bairro Savassi, região sul de Belo Horizonte.

O centro da cidade sempre foi o ponto de encontro da população belorizontina. Locais como o Café Nice, o Cine Brasil e Parque Municipal, sempre acompanharam a população e o desenvolvimento da cidade e hoje, são nos quarteirões fechados da praça que hippies, floristas, estátuas vivas, e pastores expõem o seu serviço, dando uma atmosfera característica da Praça Sete.

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