As quatorze maravilhas do mundo

11-05-2011 10:12

Saiba um pouco da história das quatorze construções do mundo antigo e moderno que mais encantam a humanidade

 

André Martins - JRM7
Érica Fernandes - JRM7

 

Há, mais ou menos, 150 anos antes do nascimento de Jesus Cristo, o poeta grego Antípatro de Sídon, preparou uma lista do que ele considerava serem as sete maravilhas do mundo. A lista tratava de edificações imensas. Templos e esculturas descomunais que exercíam fascínio pelo tamanho, beleza, riqueza e, principalmente, pela magnitude da obra.

 

Os milhares de anos passados após a escolha de Antípatro fez com que seis maravilhas desaparecessem da Terra, restando, apenas, as Pirâmides de Gizé. Vejamos quais eram elas: Farol de Alexandria, o Templo de Artemis, a Estátua de Zeus, o Colosso de Rodes, os Jardins Suspensos da Babilônia, o Mausoléu de Halicarnasso.

 

O desaparecimento das maravilhas levou Bernard Weber, cineasta suíço, fanático por história antiga, a criar o projeto que começou depois de uma conversa com um amigo, Carlos Vaz Marques, professor de história antiga, quando discutiam quais seriam as sete maravilhas do mundo atual.

 

Bernard Weber formou-se em cinema pela Universidade de Nova Iorque e trabalhou a partir de 1974 como assistente de Frederico Fellini, em Roma. Participou da produção de dois longa-metragem, além de diversas produções para TV. Atua como conservador do Museu Lê Corbusier, em Zurique, construído por sua mãe, Heidi.

 

Essas peculariedades da vida profissional de Weber levou à formulação do projeto de escolha das novas sete maravilhas. Por considerar que nos últimos 2000 anos, a humanidade criou muitas outras maravilhas, Weber decidiu fazer uma página na Internet e promover uma votação mundial.

 

Para chegar aos 25 nomes indicados em sua página, Weber recorreu a um grupo de especialistas, entre os quais um professor de história da arte, um de história da arquitetura, um jornalista, um arqueólogo e um arquiteto. Um grupo de estudantes foi contratado para catalogar as sugestões que chegassem pela Internet.

 

Seis delas foram incluídas na lista de votação depois da aprovação desse grupo: a Opera House, em Sydney; a Igreja da Sagrada Família, em Barcelona; o Empire State Building; a Ponte Golden Gate, em São Francisco; Machu Picchu, no Peru; o Templo de Angkor Wat, no Cambodja; a cidade de Kyoto, no Japão; e a cidade de Petra, na Jordânia. Duas outras sugestões foram insistentemente propostas: as Igrejas de Pedra de Lalibela, na Etiópia, e os Terraços de Arroz na Indonésia.

 

A Unesco deu apoio informal ao projeto de Weber, pois seus estatutos a proíbem de tomar parte ativamente em operações como esta. Isso não significou problema para ele, pois tinha certeza de que sua legitimidade viria dos milhões de votos recebidos para uma ideia que rapidamente se tornou popular.

 

O custo projeto, bem superior a US$ 1 milhão, saiu do bolso de Weber e do de empresários amigos que, na verdade, fizeram um investimento para a venda de produtos relacionados com as novas sete maravilhas pela Internet. E assim, no dia 7 de julho de 2007, no estádio da Luz, em Lisboa, mais de 40 mil pessoas assistiram à cerimônia de declaração das Sete Novas Maravilhas do Mundo: o Cristo Redentor, a Grande Muralha da China, Petra, Machu Pichu, a Pirâmide Chin Chen Itzá, o Coliseu Romano e o Taj Mahal. 

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