Ó xente, beijo é bom demais, uai!

01-11-2010 14:37

 

 Por Magna Barbosa*
(7º período - jornalismo UNI-BH)
mbc_dmx@yahoo.com.br 


O que te lembra o evento Axé Brasil 2009? Música? Minas com Bahia? Folia? Abadá? Ou beijo na boca? Com certeza, para muitos a resposta é beijo na boca. Afinal quem em plena flor da adolescência, com hormônios saltando pela pele, nunca resolveu contabilizar quantas bocas já experimentou em apenas uma noite? E, melhor ainda, quem não quer entrar para oGuinness Book com o recorde de maior número de pessoas se beijando ao mesmo tempo? Como diz uma velha música baiana: “já beijei um, já beijei dois, já beijei três, hoje já beijei e vou beijar mais uma vez”.


O beijo é algo que melhora a cútis, aumento a libido, dá felicidade, e ainda faz emagrecer. Em um beijo bem dado se gastam 12 calorias e ainda se movimentam 29 músculos, sendo 17 só da língua. Ou seja, “eu que quero mais é beijar na boca, e ser feliz daqui pra frente”, como canta a minha “amiguíssima” Claudia leite.


Para quem não sabe, a palavra beijo se origina do latim basium, e quer dizer o toque dos lábios em qualquer coisa. Mas, qualquer coisa será que vale mesmo? Já nem sei, porque está tudo tão mudado, que nem dá mais para saber se pedra é pedra mesmo. E a variedade de beijos é algo incrível. Tem o beijo borboleta, que é o toque do piscar dos cílios, o beijo esquimó, em que um esfrega na ponta do nariz do outro, o beijo selinho com um breve toque dos lábios, o beijo francês, aquele de língua que os apaixonados mais gostam, e o beijo Titanic em que a quantidade de saliva quase afoga os enamorados (eca)! Existem mais de 30 tipos de beijos, e cada um de modo muito criativo de se dar e receber, porque, como dizem os ditados, édando que se recebea cavalo dado não olham se os dentes, equando lhe bater em um lado da face, vire o outro também - e por aí vai.


Entretanto, em meio a toda essa beijação frenética, o Ministério do Beijo adverte: beijar pode trazer sérios danos a saúde, como: amigdalite, faringite, herpes labial, gripe, mononucleose, hepatite A e B, cárie dental, sífilis, gengivite e outras. Ufa! Então, ao persistirem os sintomas, o melhor é procurar por um médico. Ou, se preferir evitar todos os riscos, evite beijar na boca e deixe isso para quem quer o gozo da vida sem se importar com os riscos a correr.


Alguém até poderia inventar uma camisinha para se usar na língua durante o enlace bucal. Imagine só!, ela pode ser biodegradável, ou seja, dependendo da quantidade de saliva ela vai derretendo. E ter vários sabores: morango, chocolate, menta, menos de abacaxi, porque dá alergia. Podendo ainda ser distribuída nessas folias em que beijar é lei, pois de nada adianta ser recorde na modalidade do ósculo e pegar 250 vírus e bactérias diferentes.


Para os beijoqueiros de plantão, espero que façam sempre uma vistoria das bocas que encontrarem pelo caminho. E não se esqueçam de pedir um atestado de bons antecedentes “beijocais”. Afinal, é sempre bom saber as companhias com quem se anda.

 

* Magna Barbosa é estudante do 7º período de jornalismo no Centro Universitário de Belo Horizonte.

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