O mundo da velocidade

24-03-2011 20:26

Por Renata Machado 

Com o surgimento das novas tecnologias o jornalismo teve que se adaptar.   

 

No começo era tudo calmo, tranquilo, as notícias eram lidas nos jornais diários e nas revistas semanais. Mas, com a chegada da internet, tudo se transformou. Principalmente os veículos de comunicação que começaram a utilizar a rede para enviar informações para o mundo.

 

Antes, a imprensa não disponibilizava dessa ferramenta para informar a população. Porém quando iniciou o seu trabalho levando a notícia a todas as pessoas, percebeu que era uma grande oportunidade de informar em tempo real o que estava acontecendo em qualquer lugar do planeta.

 

O que eles não pararam pra pensaram foi em como adaptar todos os jornalistas, que antes escreviam para jornais e revistas, agora terão que escrever para um veículo muito rápido, com uma linguagem bem adaptada. Já que a linguagem para o leitor da internet tem que ser bem mais prática.

 

Ao observar que muitos jornais impressos passaram a ter seu conteúdo integro na rede, todos os outros iniciaram esse processo de modernização, colocando notícias que são atualizadas a cada segundo. Existe uma grande concorrência entre as empresas de comunicação, quem vai dar a notícia primeiro e com mais detalhes.

 

É claro que ainda se usa fazer apuração sobre uma notícia. Mesmo sendo um veículo de rápido acesso, tem que se ter credibilidade no que se escreve. Com a criação de blogs, twitter, entre outros, contribuiu para dissipar a notícia.

 

Um exemplo disso, foi quando uma rede social divulgou a morte do ídolo Michael Jackson. Muitos jornais queriam saber se era verdade ou mentira aquela informação tão grave, por isso, se iniciou uma investigação para confirmar a tragédia. Até que alguém afirmou que era verdade, que Michael tinha nos deixado.

 

Com o surgimento das redes sociais, contribuiu para que as pessoas se aproximassem ainda mais, principalmente divulgando informação. Alguns veículos já utilizam as redes sócias para repassar as notícias, como a Folha de São Paulo, o jornal Hoje Em Dia, entre outros.

 

O mundo esta vivendo uma grande guerra na Líbia, e os jornais para dar a notícia em tempo real, enviou jornalistas para fazerem a cobertura dos fatos. Eles de La enviam a todo o momento informações sobre o que esta acontecendo, muitos desses dados eles mesmos já disponibilizam em textos para o site do jornal.   

 

A velocidade com que se trabalha na internet é muito grande. A pressão que antes os jornalistas reclamavam que sofriam dentro da redação para concluir o jornal do dia seguinte, agora é muito pior, eles tem poucos minutos para colocar a informação no site.

 

Além do tempo que é curto, o texto é bem menor, mais curto, bem direto. Isso porque quem vai ler tem pressa, e como a página na internet possui vários atrativos para desviar a atenção, a matéria precisa segurar bem o seu leitor.

 

Outro trágico acidente que esta aquecendo as mídias é o terremoto no Japão, que acabou contribuindo para que uma usina liberasse radiação nuclear na região. A todo instante chega notícias do que esta sendo feito para evitar a contaminação das pessoas, já à água foi contaminada.

 

As redes sociais estão sendo usadas por parentes que estão a procura de seus familiares, na esperança de terem alguma notícia. A internet esta cumprindo o seu papel de facilitar a chegada de dados, nesse caso, de informação sobre o acidente para todo o resto do mundo.

 

Em qualquer lugar se tem acesso ao que esta sendo feito no Japão. A construção de uma estrada já foi feita após o terremoto, e foi divulgada na internet. Pessoas que estão sendo encontradas após dias da tragédia, a notícia chega primeiro na internet e depois vai para os outros veículos.

 

Os veículos mais antigos como jornal impresso, televisão e revistas, estão tendo que se adaptarem as novas tecnologias. Recentemente a Folha de São Paulo se reestruturou, modificou completamente a sua página na internet, tornando se mais atrativa para o seu leitor. A norma agora é modernizar.

 

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