O INTOCÁVEL

  Por Pablo Estanislau*
(7º período - jornalismo UNI-BH)
pablofev@gmail.com

  Com o advento da copa do mundo de 2014, todos os olhares vão estar voltados para o Brasil durante esses quatro anos. Em muitas cidades sedes, os preparativos já começaram. Mas o que eu vim debater aqui não se trata da Copa do Mundo de 2014, e sim do senhor Ricardo Teixeira, presidente da CBF, que há anos vem dominando nosso futebol, mais precisamente desde 1989 é ate hoje se mantém no poder.

Nunca na historia de um país uma pessoa conseguiu se manter tanto tempo em um cargo de tanta importância. Casado com a filha do ex-presidente da FIFA, João Havelange. Inúmeras já foram as denuncias contra o senhor Ricardo Teixeira. E adiantou alguma coisa? Claro que não. Ou vocês acham que algum presidente de algum clube, votaria contra o Sr. Teixeira, é por em risco o destino de um time e de seus milhares de torcedores? Isso nunca. Pelo menos aqui no Brasil não.

O problema do Sr. Teixeira é que ele tem as costas largas de mais para ser facilmente derrubado. Vejam bem: Ele é amigo de outro Al Capone, o presidente da FIFA o francês Joseph Blatter, outro que não é flor que se cheire. O mais interessante nessa historia é que Teixeira provavelmente deve ser o substituto de Blatter, quando o mesmo sair da FIFA. Teixeira é homem forte tanto que em Assembléia Geral realizada em 18 de abril de 2006, dirigente das 27 federações estaduais decidiu aumentar de quatro para sete anos o mandato do próximo presidente da Confederação Brasileira de Futebol. É claro ele ganhou. O problema maior é que os clubes são coniventes com essa situação. São eles que votam, e decidem o destino da maior entidade do futebol brasileiro.

Por isso caro leitor não adianta dar murro em ponta de faca, porque a dinastia Teixeira vai durar quanto tempo ele quiser. E caso isso aconteça, pode saber algo estranha, está acontecendo em nosso país.