O Futuro está na Rede

21-03-2011 21:50

Por Vinícius Rangel

Amigos, parentes, colegas de trabalho e até desconhecidos. As rede sociais se tornaram um ótimo ponto de encontro. Os jornalistas devem ficar atentos, o futuro do nosso trabalho pode estar aí.

 

Já não se pode mais falar em comunicação, sem ao menos citar as redes sociais. Nos dias atuais elas vem ganhando um espaço considerável na vida de milhares e milhares de pessoas. A disputa começa cedo logo na café da manhã e se faz presente durante todo o dia, até a hora de dormir.

 

Algumas pessoas ainda relutam e tentam não utilizar essas ferramentas que estão à nossa disposição 24 horas por dia, sete dias por semana. Mas há também quem não consiga mais viver sem o seu twitter, facebook e tantos outros já existentes.

 

Uma das áreas que não podem deixar de lado a colaboração que as redes sociais trazem é o jornalismo. No início as redações, mesmo que timidamente, começaram a deixar que as pessoas entrassem no dia a dia do veículo, através da internet.

 

Vídeos, fotos, depoimentos! Quantas maneiras há de usar tudo isso a favor da informação? O Youtube se tornou um canal de televisão público, gratuito, sem discriminação ou politicagem. Qualquer pessoa do mundo pode produzir ou consumir conteúdo sem restrições, mas também com uma questão a ser analisada, sem apurações.

 

De todos os benefícios que a internet nos traz, para mim, sem dúvidas, este é um ponto intrigante. Até que ponto podemos publicar coisas que apenas pensamos, sem saber o que realmente é fato?

 

Não é fácil correr atrás da informação séria, certa e ainda por cima, assumir toda a responsabilidade pelo que se está falando. Não que eu ache errada a publicação de notícias pela internet. Temos vários exemplos de grandes nomes do jornalismo, que simplesmente aderiram à internet como meio principal de divulgação de seus trabalhos.

 

É muito difícil encontrar um jornalista hoje, que não tenha um twitter um facebook. O que é fácil de verificar é a utilização deles, que além de propagarem a imagem pessoal do jornalista, servem como fonte de pesquisa e auxilio.

 

Tá certo que não podemos ainda, confiar cegamente em informações vindas deste site. Mas podemos encontrar ali, através de amigos e também amigos de amigos, indicações de pessoas que possam ajudar na construção de notícias e até mesmo, indicações de um bom tema para ser noticiado.

 

E ai eu te pergunto, como é que aquelas pessoas que não se abrem a este tipo revolução, conseguem manter uma padrão de qualidade, eficaz e popular, para que seus textos, vídeos ou fotos não caiam no esquecimento?

 

Nada mais pode segurar a velocidade e praticidade que a internet traz a vida das pessoas. Seja ela através de computadores, smartphones e até mesmo, quem sabe em breve, chips implantados no corpo.

 

Não é a toa que já temos hoje a possibilidade de navegar pela internet sem se quer, um fio conectado nós.  Já podemos pagar as compras através do celular. Podemos estar conectados diretamente, um com o outro, vendo as imagens, escutando as vozes, sem custo.

 

Estamos na era receber a informação, a cada momento e a cada segundo (??). E muitos, assim como eu, futuros jornalistas ou veteranos comunicadores, tem que aprender essa nova maneira de divulgar, impressionar e conquistar nosso público.

 

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Data: 25-03-2011

De: Anderson Pereira

Assunto: E as empresas jornalísticas?

O texto flui bem, mas preza por uma abordagem focada na notícia. É um dos vieses possíveis, contudo é preciso entender o mercado neste momento.

Outro tema recorrente se refere à quebra das fronteiras físicas promovida pelas as mídias sociais. Creio que seja essa a grande responsável pela diversidade de informações e, ao mesmo tempo, da baixa qualidade de produção da imprensa.

Você fala da dificuldade que os jornalistas terão para noticiarem com rapidez e ao mesmo tempo realizarem seu recorte com qualidade de agora em diante. O novo paradigma da acessibilidade torna mais comum a publicação do senso comum e da conversa de comadre. A consciência de várias sociedades ganhou voz. Ganhamos diversidade e algumas coisas boas, o problema é termos mais MCs Créus que Mozarts em nossa sociedade (mundial).

Após a colocação destes assuntos, quero saber sua opinião sobre o mercado, o que você prevê para o futuro dos veículos de comunicação em relação à qualidade e controle do material de informação publicado como notícia nas mídias sociais.

Um abraço.

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Data: 24-03-2011

De: Lorena

Assunto: Mídias Sociais e Jornalismo

Vinícius,

Faltaram dados, exemplos, para dar consistência ao seu artigo. Acabou ficando muito superficial.

Capriche na revisão. Na correria, havia erros de concordância e frases difíceis de entender, como as interrogações que coloquei acima (revise, por favor).

Minha pergunta pra você: como as mídias sociais foram utilizadas pela imprensa as crises no Oriente Médio e no Japão?

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