Mídias sociais: um constante processo de mudanças
Por Estefânia Pires
Vivemos marcados pela tecnologia, com a evolução das máquinas, mudando a todo o momento, parece que estamos em um processo constante de mutação. É difícil imaginar as pessoas sem utilizarem uma rede social, sem um computador, celular, câmera e muitos outros aparatos tecnológicos.
É muito comum ouvir as pessoas dizerem: “nossa sem o meu celular eu não sou ninguém”, mas elas não imaginam que várias pessoas viveram por muito tempo sem celular e não morreram por esse motivo. Mas a verdade é que realmente na era digital é quase inevitável viver sem um celular e um computador.
Antes era impossível pensar uma pessoa que não exercia a função de jornalista, fazendo gravações, que pouco depois iriam ser veiculadas no Jornal Nacional. Eles ficavam na frente da câmera e agora ficam atrás dela fazendo as imagens.
Em uma redação já não é mais preciso uma equipe composta por muitos funcionários, porque além de uma única pessoa ser capaz de realizar funções de várias outras, existe também o apoio da população. É importante que o jornalista tenha um bom relacionamento com o público para conseguir uma parceria com ele, é dele que o jornalista vai precisar, enquanto ele não pode ser dois.
O tsunami que ocorreu no Japão é um bom exemplo para ilustrar como o público pode ser extremamente importante, principalmente em casos de catástrofe, em lugares impossíveis de se chegar por terra. As imagens feitas pelas as pessoas são impressionantes, na maioria das vezes capturam cenas no momento em que elas estão acontecendo.
Com uma câmera e um bom computador o jornalista consegue atender de forma satisfatória aos três principais meios de comunicação: internet com postagem de vídeos com áudio, tv e rádio, sem afetar a qualidade da imagem e som. Sem contar com a rapidez que isso pode ser feito. O próprio jornalista pode gravar, editar e enviar para a emissora uma matéria fechada.
O jornalista multimídia é importante para o mercado, não são mais necessários acompanhantes como um câmera, um editor, etc., o custo-benefício para a emissora é melhor. É muito melhor manter um jornalista multimídia para otimizar o processo, do que um que está limitado a exercer apenas a função que lhe foi proposta.
As redes sociais também podem ser ótimas aliadas para os jornalistas, isso porque através de twitter, blogs e facebook, que vive em constante atualização é possível perceber algo em segundos, as pessoas estão conectadas o tempo inteiro twitando tudo que acontece, basta um clique e a informação chega até o jornalista e não mais o profissional da notícia vai até ela. Ela chega e é preciso apenas apurar rapidamente se é verdadeira a informação que foi twitada.
O furo é outra situação interessante de ser citada, desapareceu no jornalismo com a chegada da convergência das mídias. Todos os veículos de comunicação ficavam enlouquecidos para conseguir um furo, atualmente várias pessoas ficam sabendo segundos após o acontecimento, basta estarem conectados à internet, principalmente a uma rede social. Não mais só o repórter e sua fonte ficam sabendo e no outro dia é uma surpresa para todos, que lêem, assistem e escutam notíciais.
É importante entender como cada vez mais estamos precisando nos atualizar para entrarmos no mercado de trabalho. Antes existiam as rondas você tinha que estar a todo instante antenado ligando para bombeiros, batalhões policiais, prefeituras, etc., hoje você deve estar antenado nas redes sociais, ligado na internet 24 horas por dia, sem pensar em se desligar para não perder informações importantes, que podem render uma pauta.