Mídia para quem quer e para quem consegue

21-03-2011 21:28

 Novas mídias sociais ganham espaço, porém é preciso saber como utilizar as ferramentas

Por Bruno Torquato

 

Muito se discute sobre a World Web Wide desde a sua criação e sua utilização na internet com as inúmeras possibilidades. Teorias de conspiração acreditam no fim da televisão e do rádio. Porém, o que se pode observar hoje é a convergência. Desta forma, o jornalismo se torna um dos focos principais dentro do que é chamado de novas mídias.

 

O que se faz necessário com a internet é saber seperar o bom do ruim. Os webmasters podem desenvolver sites que visam acrescentar com conhecimento, com boas ideias para o desenvolvimento critico. Por outro lado eles também podem criar sites sem interesse público. Com as redes sociais não é diferente. É preciso que se tenha um filtro para que o grande público possa receber informações e conseguir utilizar a ferramenta de forma racional e útil.

 

O Twitter hoje é uma plataforma mundial capaz de disseminar notícias e informações que podem mudar o rumo de algum fato. Recentemente as atenções viraram para o Japão, país que foi vítima de terremoto com magnitude 9 na escala richter, provacando tsunami. Sua consequência com mortes, desabrigados e destruição do país oriental não ficou arquivada apenas pelas imagens de emissoras de televisão e dos fotografos de agências de notícias. A população local postou informações e notícias dentro do microblog – como é conhecida a rede social em questão – e virou fonte para as emissoras ocidentais.

 

Já na Líbia, a revolta popular ganhou força não só dentro de suas fronteiras, mas também em todo o mundo, por meio do twitter e, neste caso, principalmente pelo Facebook a rede social mais popular no país. Os opositores ao ditador da Líbia ganharam voz e saíram às ruas e, por consequência, foram apoiados por países que já possuem a democracia estabelecida.

 

O caso do Brasil é um pouco mais amplo, já que sua população é fascinada por redes sociais. A primeira a ganhar fama foi o Orkut, que ainda hoje é a que mais tem usuários cadastrados no país. A inserção de brasileira foi tão maciça no orkut que os americanos e pessoas de outras nacionalidades acabaram saindo da rede. No orkut, temos exemplos de grandes movimentos que saíram das páginas da web e foram para as ruas. A torcida do Cruzeiro, por exemplo, criou uma campanha dentro da comunidade oficial para levar flanelas ao Estádio do Mineirão em um jogo contra o Atlético-MG. O resultado foi inumeras flanelas laranjadas nas arquibancadas.

 

Agora o importante é ficar atento com os excessos. Brigas de torcidas organizadas, casos de pedofilia e de outros crimes são iniciados no Orkut. A Polícia Federal e a justiça brasileira já punem com rigor tais atrocidades.

 

As pessoas podem utilizar hoje da internet para conseguir seu novo emprego. E não só isso. O mundo online cria novas profissões, como é o caso de analistas de mídias sociais. Tais profissionais ficam responsáveis por controlar perfis de organizações no twitter, Facebook, Orkut e as outras. E a remuneração é ótima. Uma notícia veiculada no Estadão, conta que estágiarios na área ganham R$ 700 e os profissionais contratados podem ganhar até R$ 8 mil.

 

O que jornalistas e profissionais da comunicação questionam é o fato de que nem sempre são esses os responsáveis por trabalherem com esse cargo. O fato é: a mídia social é para todos e, com isso, as outras áreas, como a tecnologia da informação, são gabaritados para utilizar as novas tecnologias. A diferença que os jornalistas possuem é fazer das redes sociais uma prática jornalística capaz de transmitir com esse viés notícias e fatos de interesse público.

 

A tenêndia de ficar offline é muito grande para quem não estiver dentro das redes sociais. Todos que são da área da comunicação devem se atualizar sempre sobre as novas tecnologias e novas mídias.  A população cada vez mais “compra” a ideia das novas midias. Para as empresas jornalisticas e seus profissionais basta saber vender seu produto variando de acordo com a plataforma utilizada.

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Data: 24-03-2011

De: Luiz Martini

Assunto: Crítica e pergunta

O trecho que cita a filtragem de informações como solução para o acesso a informações em redes sociais é ambíguo, já que a proposta justamente de se ter uma rede, blog ou afim é publicar conforme o próprio interesse. Acredito que o filtro deve ser pessoal, conforme a consciência de cada um e no caso de veículos e empresas representadas por essas redes deve-se contar com o profissional capacitado.

Pergunta: Qual pressuposto você utiliza para considerar uma informação adquirida através de uma rede social confiável?

Data: 28-04-2011

De: Bruno Torquato

Assunto: Re:Crítica e pergunta

Quem utiliza informações de uma rede social para repercutir tal assunto deve necessariamente extrair de um perfil confiável. No twitter, por exemplo, o jornalista pode buscar perfis que oficiais que são citados pela pessoa dizendo que é real e também nos tiwitters que contém o selo de verified account.

Data: 24-03-2011

De: Lorena

Assunto: Mídias Sociais e Jornalismo

Bruno,

Seu texto ficou informativo e denota leitura e interesse pela questão. No entanto, havia muitos erros de grafia e concordância. É preciso cuidado redobrado antes de publicar na web, ok?

Meu desafio pra você é reescrever este texto sem utilizar "que".

Também veja a observação que fiz em vermelho.

No formato, vamos sempre utilizar um bigode em itálico e inserir um Fórum ao final do texto.

Minha pergunta: como a imprensa de Belo Horizonte utiliza o Twitter e o Facebook. Dê exemplos.

Data: 28-04-2011

De: Bruno Torquato

Assunto: Re:Mídias Sociais e Jornalismo

Lorena, já tirei o máximo possível dos "que".

A imprensa mineira já consegue utilizar bem o twitter. Dois exemplos são O Tempo, que sempre posta notícias e possui um bom grau de interação com seus seguidores e o outro é a rádio CBN que posta imagens para falar do tempo e twitta informações para seus followers.

Já o facebook não é muito ulitlizado. Noto que apenas o jornal Hoje em Dia utiliza a plataforma, postando a capa do dia e imagens de alguns fatos. O face ainda é, portanto, pouco midiatico em Minas.

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