Japão: o antes e o depois
Os resultados do que sobrou da destruição no arquipélago
Por Luiza Vianna e Michelle Lessa
No último mês o mundo tem vivido o drama do Japão. A tragédia provocada pelo terremoto, seguido de tsunami, aconteceu em 11 de março e deixou vestígios devastadores no país. Pelos dados atuais existem mais de 13 mil mortos e milhares de desaparecidos. Metade das vítimas do desastre tinha mais de 65 anos. O terremoto foi registrado como o mais forte no Japão e o sétimo na história do mundo, atingindo 8.9 graus na escala Richter.
O primeiro terremoto aconteceu às 14h46 (horário local – 2h46 em Brasília) de sexta-feira (11) a uma profundidade de 24 km, por atrito entre as placas Norte-Americana e Pacífica, de acordo com o Centro de Estudos Geológicos dos EUA (USGS), que monitora todo o mundo. Após o tremor, um tsunami atingiu a ilha de Honshu, a maior do arquipélago, fazendo ondas gigantes destruírem a cidade de Sendai.
Os lugares atingidos foram Hokkaido, Hakodate, Aomori, Hachinohe, Kenennuma, Miyagi, Iwanuma, Fukushima, Yabuki, Iwaki, Ibaraki, Oarai, Urayasu, Yokohama, Chiba e Ichihara. Os mais preocupantes são o aeroporto de Sendai e a usina de Fukushima.
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A costa nordeste japonesa, a mais atingida, está totalmente destruída e devastada. Há falta de água, comida e combustível em muitas cidades. A recuperação dos lugares atingidos vai custar, em estimativa, o equivalente a mais de 455 bilhões de reais e pode afetar a economia do arquipélago. A prioridade é aprovar um primeiro orçamento de 4 trilhões de ienes, cerca de 75 bilhões de reais, para remover os escombros, normalizar a vida dos refugiados, construir 70 mil casas e reconstruir a economia local.
Para recuperar todas as perdas, o governo estima mais três orçamentos, que podem custar até 10 trilhões de ienes (185,92 bilhões de reais).
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