Intercâmbio: oportunidade de evolução pessoal e profissional

Fazendo coro ao velho ditado, as viagens literalmente unem o útil ao agradável.

Por Bárbara Loureiro e Thaís Casagrande

Nada melhor que um intercâmbio para se estudar, trabalhar, se especializar em algo, enfim, adquirir uma experiência sem igual e inesquecível. O número de estudantes que embarcam nessa aventura é maior a cada ano. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Salão do Estudante, a maior feira de educação internacional da América Latina, em 2009 mais de 90 mil brasileiros fizeram intercâmbio e a tendência é que ao passar dos anos o número seja ainda maior.

Esta procura aumenta devido a diversos fatores, entre eles o fato de adquirir uma experiência internacional. Mas intercâmbio não é apenas uma imersão num outro idioma e numa cultura estrangeira, a mais nova tendência do mercado de estudos no exterior alia a formação acadêmica e profissional a verdadeiras paixões, como poder trabalhar nos parques da Disney, estações de esqui e hotéis luxuosos. Vale lembrar também que a diversão chama a atenção dos jovens, com oportunidades de trabalho que mais parecem um pacote de férias, o chamado Work and Travel.

A média de idade para cursos de idioma é 25 anos. Já para estudar em escolas estrangeiras, entre 14 e 18 anos. Para um grupo de intercâmbistas que viveram essa experiência nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, composto por cerca de 20 universitários, que se auto intitulou “J1”, por ser o nome do visto de trabalho temporário que receberam, a experiência fora do Brasil lhe trouxeram muitas responsabilidades, já que estavam longe de todos da família e dos lugares comuns a eles, a maioria de Belo Horizonte.

Para uma viagem de intercambio sem surpresas o mais importante é fazer uma preparação com visitas regulares à agência especializada, assim receber dicas de comportamento, o que pode ou não fazer em um país o qual você desconhece as leis, como por exemplo, no caso de menores de 21 anos em hipótese alguma pode-se ingerir bebidas alcoólicas. Para os “J1”, um intercâmbio não é apenas conhecer um novo país e uma cultura diferente, os estudantes recebem uma bagagem de aprendizados que levarão para a vida toda.