Integração mundial
Por Nathália Faria
O momento em que as redes sociais conectam as mais diversas culturas, em busca de ações para um mundo melhor.
Desde que o mundo é mundo, sempre existiram furacões, enchentes, revoluções, e transformações que mudaram os rumos das histórias. Fatos marcantes sempre aconteceram a cada segundo, mas antigamente uma pessoa só ficava sabendo do que havia ao seu redor.
O homem sempre esteve em interação com seus semelhantes, sempre sentiu necessidade de se comunicar e ser comunicado. Dizem que a primeira troca de mensagens aconteceu na Grécia antiga, antes de Cristo, quando um general mandou um mensageiro para comunicar aos cidadãos atenienses a vitória sobre os Persas.
Milhares de anos depois, com a imprensa, as pessoas começaram a ver o que acontecia em outras cidades, em outros estados e países. Sempre correndo contra o tempo, os jornalistas mostravam as mais diversas culturas. Até pouco tempo atrás, um acontecimento nos EUA, por exemplo, virava notícia no Brasil após uma semana, um dia, ou até mesmo algumas horas.
Depois do surgimento da internet, a informação foi chegando mais rápido, pessoas diferentes foram se conectando, e os formatos do jornalismo tiveram que se adaptar. As redes sociais começaram a se formar e mostrar uma nova realidade.
De repente, as pessoas passaram a se guiar pelo que acontece com outras vidas pelo mundo afora. É certo que umas influenciam outras e, como diz o efeito borboleta, de 1963, “o bater de asas de uma borboleta pode provocar um tufão do outro lado do mundo”.
Agora imagine que hoje de manhã milhões de borboletas bateram asas, provocaram tufões em várias partes do mundo e, exceto quem estava envolvido, ninguém ficou sabendo. Acredita?
Se você vive no mesmo mundo que eu, é claro que não acredita. Vivemos um momento em que as mídias sociais refletem sentimentos de todas as partes do planeta, ações em conjunto na internet derrubam ditaduras, como no caso do Egito, e líderes são chamados para intervir em países como a Líbia.
É impossível acontecer algo relevante em qualquer país, e nós aqui no Brasil não ficarmos sabendo.
O caso do terremoto, seguido por Tsunami, no Japão, marcou o campo jornalístico. As redes sociais foram as primeiras a dar a notícia, e rapidamente twitter, facebook, entre outras redes, traziam os pensamentos dos personagens envolvidos na tragédia.
Mais uma vez, os jornalistas tiveram que desdobrar para mostrar o desenrolar do caso, e mais do que isso, trazer novas abordagens para tratar o que o “o povo” estava discutindo.
Bonito nessa história foi ver uma verdadeira mobilização para ajudar as vítimas do Japão. Pessoas de todo o globo, ações das grandes empresas, como a Apple e a Microsoft, integradas às ações das potências mundiais, mostraram o que é ser uma rede e como estão todos conectados.
Mais uma vez, o homem sente necessidade de se comunicar, e pelo visto também sente necessidade de ajudar seus semelhantes.