Atitudes que fazem a diferença

A gentileza é essencial para uma boa convivência

Por Bruno Frade, Heitor Zagnoli e Marina Vieira - JRM7

No trânsito, no ponto de ônibus ou nas calçadas não é difícil perceber o tratamento entre as pessoas que convivem no espaço urbano. O desrespeito pode ser direto ou indireto.  A sujeira nas ruas, a falta de cuidado e zelo com o patrimônio público mostram a face distante da falta de gentileza. Não julgamos estar prejudicando uma pessoa em particular e por isso não percebemos que estamos atrapalhando a vida de todos e, inclusive, de nós mesmos. É engraçado perceber como nos escondemos por trás de desculpas como “todo mundo faz isso” ou “eu estava com pressa”. 

O trânsito é campeão nesse tipo de falta de educação. São motoristas que fecham o cruzamento, param em cima da faixa de pedestres, furam o sinal ou estacionam em pontos de ônibus e locais proibidos.  Os motoristas de ônibus por sua vez aproveitam-se do tamanho para tirar vantagem dos carros de passeio.

O lixo das ruas, muitas vezes estão espalhados a poucos metros das lixeiras, que nunca são suficientes para quem tem esse péssimo hábito. Toda essa falta de paciência vem da pressa de chegar em casa e descansar um pouco. O estresse leva a culpa de tudo como o grande vilão.

 A indelicadeza direta também aparece sem vergonha alguma no cotidiano das ruas.  Quem nunca viu alguém furando fila ou destratando uma atendente em uma loja? E no ponto de vista de cliente e consumidor, quem nunca reparou na cara feia da moça do caixa? O fato é que, independente da classe social ou da instrução, todos nós já desrespeitamos ou fomos desrespeitados, em algum momento do dia ou da vida.

É preciso parar esse circulo vicioso que atrapalha principalmente a nossa saúde. Se você se deparar com uma situação em que você tenha escolha, escolha ser o melhor que você pode.  É preciso avaliar se o melhor e o mais prático pra você agora, não vai prejudicar alguém daqui a pouco. Pratique a gentileza!

Créditos:

Reportagem: Bruno Frade e Heitor Zagnoli

Edição: Bruno Frade e Heitor Zagnoli

Texto: Marina Vieira