
Eles fazem parte da nossa vida
Centros Culturais contribuem para a formação da identidade cultural local
Por Bárbara Loureiro
A capital mineira, atualmente, conta com quinze Centros Culturais locais e dois Centros de Cultura, sendo eles o Centro de Cultura Lagoa do Nado e o Centro de Cultura de Belo Horizonte. No final da década de 1980, foi criada a Secretaria Municipal de Cultura e dela a ideia de construir estes espaços na cidade, sendo uma forma de descentralização cultural. Abilde Carneiro, chefe do Departamento de Coordenação dos Centros Culturais da Fundação de Cultura de BH, conta que esses Centros são uma forma de “desenhar uma política mais democrática para atender a diversidade cultural da cidade”.
Em 1990, depois do artigo 166, do Capítulo da Cultura da Lei Orgânica do Município, os movimentos culturais expandiram a discussão sobre a implantação de espaços em diversas regiões. Então, o objetivo passa a ser a ampliação do acesso da periferia aos equipamentos públicos, pois até então, o único equipamento municipal de cultural era o Museu da Pampulha.
Reinaldo Santana, do grupo Vozes do Rap, em entrevista ao site Favela é isso aí afirma: “Não só os grupos culturais, mas a comunidade da Serra abraçou a luta pela construção de um centro cultural.” Por isso, os Centros Culturais podem ser entendidos como uma reserva de espaço de fruição e criação de bens culturais que contribuem para a formação de identidades culturais locais, eles implantam oficinas artísticas de vários segmentos são eles: teatro, dança, pintura, apresentações cinematográficas, entre outros. As aulas possibilitam as trocas de experiências entre as pessoas e a comunidade.
Acompanhe no mapa a localização dos Centros Culturais:
Visualizar Centros culturas da cidade de Belo Horizonte em um mapa maior
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