
Consumidor e produtor de conteúdos: o mesmo personagem em várias funções
Por Fernando Barcelos
Falar em convergência de mídias se tornou algo corriqueiro nos dias atuais. Várias ferramentas alteraram a rotina de produção da notícia e isso consequentemente mudou a forma de agir de toda a coletividade ?? (toda?). As redes sociais assumiram função importante para a definição de novas formas de leitura e receptividade de conteúdos anteriormente consumidos e aceitos de maneira inquestionável.
Hoje, as formas de interação entre as pessoas de determinado nicho social se tornou muito mais veloz e instantânea com redes como o Twitter e Facebook. Internautas podem entrar na internet a qualquer momento e criar novas formas de consumo e até mesmo interagir sobre assuntos atuais que sejam de seu interesse sem que ocorra a intervenção de terceiros.
Com o avanço tecnológico que vem ocorrendo até mesmo redes sociais já estão “morrendo”. Tudo isso ocorre devido à não inovação de ferramentas, que acaba provocando a migração dos usuários de determinado site para outro que tenha a capacidade de diferenciação esperada. Talvez estejamos entrando em um caminho escuro sem saber onde vamos parar. Grande parte dos usuários de internet acabam se tornando reféns do próprio sistema tecnológico.
A busca por novidades e mais novidades pode de alguma maneira tornar as pessoas dependentes de novas técnologias de tal maneira, que não consigam mais viver se ela. A geração de pessoas nascidas nos anos 90, se adptaram e estão aprendendo a conviver com as novas tecnologias conforme a necessidade de sobrevivência.
Já a geração que nasceu depois do aperfeiçoamento do sistema operacional Windows 95, do surgimento do Orkut e outros fatos que presenciamos estão de certa forma obrigados a conviver com um mundo mais acelerado, com notícias superficiais, com um acúmulo muito grande de lixo eletrônico depositado nas redes sociais e também com grande parte das informações sendo perdidas em um espaço cibernético que mais parece um grande guarda-roupas que a cada dia que passa precisa ser ampliado para suportar tudo que é armazenado.
É preciso saber utilizar de maneira correta todas as mídias disponíveis para que quando solicitados, possamos ser capazes de organizar conteúdos importantes que estão no cenário digital.
No mercado jornalistico, se torna necessário cada vez mais saber realizar buscas precisas e inteligentes para não se perder em meio à grande quantidade de arquivos desprezíveis disponíveis na Web.
Com a facilidade de acesso às tecnologias de filmagem, fotografia, edição e montagens de blogs e websites, o universo de maillings, RSS, Feeds, Twitadas, publicações em murais de Facebook, disponibilização de vídeos e outras redes sociais estamos sujeitos ao consumo de materiais inúteis.
O nundo cibernético está sendo entupido ao longo do tempo e o destino de tudo que é publicado nem sempre é o destaque em redes sociais e o consumo dos internautas. Saber filtar conteúdos é umas das funções mais importantes que deveremos aprender a realizar imediatamente.
A inversão de papeis que vem sendo realizada entre produtores e consumidores de conteúdos provocou um conflito entre todos que de alguma maneira estão conectados. De maneira positiva, foi propiciado um nível de interatividade jamais visto.
Hoje, podemos participar de programas de rádio por e-mail, ou até mesmo escrever mensagens de texto e concorrer a prêmios na TV, ou quem saber receber as notícias de um portal por RSS e um fato interessante e dar informações sobre o trânsito em rádios sem sequer ser uma fonte de credibilidade.
Varias formas de interação foram desenvolvidas e estão sendo aperfeiçoadas para proporcionar aos consumidores que ao mesmo tempo recebem e enviam conteúdos possam se sentir saciados por parecer importantes para a produção de notícias.