Agora é que são elas

21-03-2011 21:04

Por Gabriela Machado

 

Elas dominaram a internet e agora disputam a atenção com as demais ferramentas on-line. Jornalismo por meio delas ou jornalismo a partir delas. A comunicação teve que adequar-se a nova onda da web.

 

Desde o surgimento da internet, pode-se dizer que diversas coisas mudaram. A comunicação, por exemplo, nunca mais foi a mesma e a cada segundo sofre alterações que mal conseguimos acompanhar. As mídias sociais são grandes responsáveis por toda as modificações, inclusive do relacionamento entre pessoas, empresas e, principalmente, entre informação e receptor.

 

Como já dizia Lenine: “sem elas o mundo não vai para lugar nenhum... com elas o mundo aprendeu a girar... sem elas o mundo é sem rumo e sem direção...” (Agora é que são elas – Lenine). Tudo bem que ele dedicava essa canção às mulheres. Mas por que não direcionarmos para as mídias sociais? Será exagero? Talvez. Mas pelo que se vê atualmente, pode-se dizer que elas possuem um enorme poder sobre o mundo.

 

Elas são diversas: Google, Orkut, Twitter, Ning, Myspace, Youtube, Facebook, Flickr, Linkedin, blogs, Digg... Nossa, são tantas existentes, e olha que essas são as atuais mais utilizadas. Não citei as que já “saíram de moda” e, logicamente, as que ainda estão por vir. Elas foram e são responsáveis pela mudança da postura de empresas e suas estratégias, pela revolução no âmbito comunicacional, principalmente, no jornalismo, entre outros meios.

 

Após a explosão e a disseminação das redes sociais, os veículos de comunicação tiveram que se adequar à nova tendência on-line. Instantaneidade, interatividade, multimidialidade, personalização, entre outras características relacionadas à internet e aplicadas às mídias sociais, possibilitam que a informação chegue cada vez mais rápido aos usuários, de uma forma simples e rápida, com fácil possibilidade de propagação. Isso faz com que os veículos tenham de se inserir nesses meios, para não perder seu espaço e público.

 

Essas redes on-line interferem no jornalismo de maneira efetiva, tanto por bem quanto por mal. Anteriormente, a comunicação de massa originava-se de um para muitos. Agora, com o surgimento das mídias sociais, a comunicação faz-se de muitos para muitos. Ou seja,  atualmente as informações partem de diversos meios em direção à vários tipos de receptores. Pode-se dizer que elas impedem o furo jornalístico? Sim. Mas ela também auxilia no mesmo. A rapidez com que as informações percorrem os posts on-line e chegam ao público é impressionante, porém este mesmo público deve ter o discernimento de selecionar o conteúdo e saber se o que está recebendo possui credibilidade.

 

Nos dias atuais, o bom jornalista teve que aprender a se relacionar com as redes sociais e transformá-las em aliadas, em ferramentas de trabalho. Por meio delas é possível saber de algo que acontece distante, fora do alcance físico do profissional. Mas, a partir do momento em que é publicado na rede, isso possibilita ao comunicador filtrar na rede as informações que lhe interessa, ele abre um leque de possibilidades de opções de pautas, coberturas ao vivo, conhecimento do comportamento do público-alvo, entre outros.

 

Enfim, a relação entre as mídias sociais e o jornalismo deve ser de troca. As redes on-line devem continuar com seu objetivo central que é o entretenimento e o estreitamento das relações interpessoais. No entanto, deve também auxiliar o jornalismo que, seguindo seu objetivo central de informar e formar opinião, deve buscar nas redes sociais uma ajuda para tornar a comunicação ainda mais eficaz, sem comprometer a credibilidade da informação.

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Data: 31-03-2011

De: Carolina Fonseca

Assunto: Mídias Sociais e Jornalismo

Gabriela,

Achei muito interessante sua linha de raciocínio no texto ao falar sobre a interefrência das mídias sociais no relacionamento entre as pessoas. É incrível como as barreiras estão sendo derrubadas e o jornalismo tem se tornado realmente uma via de mão dupla, produtor pode se tornar recepctor a qualquer momento e vice-versa. Você como jornalista percebe essa situação de maneira positiva ou, assim como a maioria, ainda resiste e teme a interferência contínua do "receptor"?



Data: 24-03-2011

De: Lorena

Assunto: Mídias Sociais e Jornalismo

Gabriela,

Por favor, veja as observações em vermelho no seu texto e refaça-o pra mim.

Em relação à publicação, sempre dê espaço entre os parágrafos e insira um Fórum ao final da publicação. Também vamos sempre utilizar bigode em itálico.

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