A chegada do leitor-emissor

17-03-2011 22:27

Por Michelle Lessa 

Como as novas tecnologias transformaram o leitor-receptor 

 

O jornalismo está em crescente mudança. Isso, porque o mundo também está. Para seguir essas mudanças, os meios de comunicação se unem e procuram se adaptar a elas. É a chamada era digital, onde tudo e todos podem não só ter acesso às informações como, também produzi-las.

 

Viemos de um mundo onde existiam jornalistas-emissores e leitores-receptores. Hoje, com a evolução das mídias, os jornalistas passaram, também, a se tornar receptores, e os leitores, também emissores. Antes, as pessoas somente liam as notícias. Agora, elas também fazem parte da produção. Um exemplo é o quadro “VC no MGTV”, da Rede Globo. Toda quarta-feira, o telejornal exibe uma “reportagem” produzida por um cidadão comum e vai investigar o caso.

 

Grande parte dessa mudança se deve à internet, que abriu novas portas de interação entre os meios de comunicação e o público. Com a chegada dela e seu rápido avanço, o jornalismo foi obrigado a se adequar às novas tendências. Porém, isso não foi um custo, pelo contrário, acabou de tornando algo natural. Isso, porque os jornalistas perceberam que a internet iria se tornar a maior fonte que eles poderiam ter. Dona de uma gama inimaginável de informações, a internet acabou se tornando uma ferramenta indispensável no dia a dia do jornalismo, servindo como fornecedora de informação, fonte e apuração.

 

Outro ponto que faz a internet ser o que é, é a instantaneidade. Antes, era novidade no jornalismo o que acontecia no dia. Hoje, isso já não basta. Com a velocidade da internet, a informação só vive durante a hora. Não existe mais a “novidade do dia”, e sim, a “novidade da hora”. Pela internet, é possível saber o que está acontecendo agora mesmo em qualquer lugar do mundo, assistir a notícias de vários outros lugares e receber informações de onde se desejar.

 

Até agora, só falamos sobre a internet. Porém, não é somente ela que pertence às novas mídias. Outro exemplo são as redes sociais, como Twitter, Orkut, Facebook. A partir delas, as pessoas podem comentar, opinar e dar sugestões sobre o assunto pautado pelo jornalista. Assim, surge uma nova forma de interação entre os meios de comunicação e o público. Para o jornalista, é muito importante estar atento a essas novidades e buscar se beneficiar por meio delas. Desta forma, é possível estar mais perto do seu público-alvo e saber o que ele deseja.

 

Porém, nem tudo são flores. A facilidade que se tem em encontrar informações de qualquer tipo, verdadeiras ou não, faz o jornalista perder sua credibilidade por não ter uma fonte concreta para provar. E, nesse caso, quem tem de confirmar a informação é o próprio jornalista. Além disso, a liberdade de informação que as redes sociais trazem já prejudicou muitos profissionais da área, que não souberam separar a profissão da vida particular.

 

Por vários fatos, inclusive a chegada da internet, até hoje especula-se muito sobre o fim do jornalismo impresso, porém, ele nunca chegou, de fato, nem perto do fim. ele soube se adaptar muito bem e utilizar das novas tecnologias a seu favor como, por exemplo, versões para internet, IPad e celular. Em qualquer lugar que o leitor estiver, ele pode acessar, na íntegra, todo o conteúdo do jornal impresso.

 

Apesar da facilidade qua as novas mídias trouxeram, o leitor ainda sente a necessidade de uma informação completa, com credibilidade e mais palpável. Por isso mesmo é que o jornal impresso ainda não está perto do fim. porém, não é para icar de mãos atadas por isso. pelo contrário. O leitor ainda procura criatividade e vai atrás de quem trouxer mais novidade.

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Data: 23-03-2011

De: Fabiano

Assunto: Mídias Sociais e Jornalismo

Michele, concordo com a Lorena. Seu txto está muito bom, um português bem empregado, simples e de facil absorção, mas poderia ter se aprofundado mais sobre o assunto tema.

Uma pergunta, como os jornalistas devem utilizar as midias socias no seu trabalho?

Data: 20-03-2011

De: Lorena

Assunto: Mídias Sociais e Jornalismo

Michelle,

Seu texto está ok, mas o conteúdo deixa um pouco a desejar. Há muito o que falar sobre mídias sociais e jornalismo, sem precisar derivar para outros assuntos como a importância da internet e o fim do jornalismo impresso.

Você mesma chama a atenção para isso no quinto parágrafo, único a falar diretamente sobre o tema do artigo.

Uma pergunta: quais seriam as outras funções das mídias sociais no Jornalismo, além da interatividade? Você utiliza as mídis sociais profissionalmente?

Não se esqueça de sempre inserir o espaço do Fórum ao final do seu texto e se colocar as Tags.

Data: 23-03-2011

De: Michelle Lessa

Assunto: Re:Mídias Sociais e Jornalismo

As mídias sociais estão cada vez mais dentro do universo do jornalismo. Além da interatividade que proporciona com leitores e jornalistas, as mídias já se mostraram grandes aliadas nas diversas profissões. Não só no jornalismo, como excelentes formas de apuração e procura de fontes, mas, também, em diversas outras áreas.

Não são poucas as empreas que visitam os perfis de seus funcionários e candidatos a vagas. A seriedade e compromisso também têm de ser mostrados na rede.

Além disso, são muitos os veículos de comunicação que já possuem páginas na internet com o conteúdo na íntegra e que informam os leitores também por meio das redes sociais.

Várias empresas também passaram a aderir as mídias sociais para divulgar a marca e manter uma relação próxima com os clientes, procurando saber seus desejos e opiniões.

Em relação ao uso de mídias sociais profissionalmente, acredito que funciona muito bem, porém, para ser sincera, como já lhe disse, não sou muito chegada em redes sociais não. Sei que elas trazem coisas importantes e interessantes. Não as abonimo completamente não, não é isso. Só não tenho paciência de entrar todos os dias em Facebook, Orkut, Twitter, entre outros. Mas, se for preciso, claro que não faria objeção alguma, afinal, é preciso ser um profissional multifacetado.

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