Relíquias de uma geração

08-05-2011 23:40

Harry, Rony e Hermione. Snape, Dumbledore e Voldemort. Alguém vai conseguir esquecer estes nomes?

Ariane Archanjo e Marina Messias

 

 

Um órfão pré-adolescente descobre que é responsável pela quase destruição do bruxo mais poderoso do mundo mágico e passa por várias provações para encontrar a felicidade ao lado dos amigos e livrar o planeta, de uma vez por todas, do mau que insiste em retornar. Quais são as chances desta história dar certo?

  

Ao ver a sinopse do primeiro filme logo pensei: “Não existe a mínima possibilidade da história desse tal de Harry Potter ser boa”. Ao assistir o primeiro capítulo da saga, apaixonei-me pelo bruxinho mais famoso da atualidade.

  

Harry Potter carrega um pouco de cada criança (e adulto também), além de oferecer um mundo novo e interessante, recheado de aventuras, sentimentos e referências às mais diversas mitologias (esfinge, hipogrifos, elfos, gigantes, trolls, basilisco, fênix e Flamel. Tudo isso te lembra alguma coisa?). Por isso, as histórias fascinam leitores e cinéfilos.

 

A cada lançamento de livro ou filme, fãs se amontoavam, brigavam, sorriam e choravam em busca de uma das publicações, de um bom lugar no cinema ou de qualquer coisa relacionada ao mundo de Hogwarts. Lembro-me da discussão em uma banca de revistas por causa do último exemplar da edição especial de Dia das Bruxas de uma revista. A memória traz ainda aquele cachecol vermelho e dourado, motivo da discórdia entre duas irmãs que queriam usá-lo. E as disputas entre amigos para verificar quem sabia mais sobre Hogwarts ou quem tinha mais objetos relacionados ao filme? E como esquecer a batalha para convencer a querida mamãe a comprar o belíssimo “xadrez de bruxo”? E os porquinhos sacrificados para comprar novos livros, DVDs  e revistas...

 

E agora, tudo tão perto de acabar. A última história. O último livro. A última parte do último filme. Para quem chorou a morte de Cedrico Digory, Alvo Dumbledore e Edwiges, como resistir ao choro na última estreia de Harry Potter nos cinemas?

 

O bruxinho marcou uma geração. Hoje, qualquer pessoa com mais 18 anos (às vezes mais jovens) lembra-se das leituras mais que prazerosas oferecidas pelos livros de J. K. Rowling. Leituras que, na maior parte dos casos, eram concluídas em menos de uma semana, diante da curiosidade e ansiedade dos fãs. Com o fim da série, pergunto-me: E agora, José? Outro fenômeno surgirá para arrebatar corações como fez Hary, Rony e Hermione?

 

Crescemos juntos. Harry tinha 11 anos em “A pedra filosofal”, eu tinha 12. Daniel Radcliff, Emma Watson e Rupert Grint viraram heróis de uma época porque cresceram junto com seus admiradores. Em 11 anos, 7 livros, 8 filmes, uma história e milhões de fãs. Resumindo: sucesso, fama e dinheiro? Acho que não. Prefiro amizade, coragem e magia.

 

Confira abaixo a linha do tempo que relembra partes marcantes da história de Harry Potter:  

Tópico: Relíquias de uma geração

Data: 15-05-2011

De: Lorena

Assunto: Correção

Legal, meninas. Bom texto.

Publicamos tambem no Impressão Online.

Lorena

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